Já que não faço mais parte da Fundação Espaço Cultural da Paraíba, me ocupando apenas com a editoria de cultura do Jornal da Paraíba, tenho aproveitado para botar em dia os filmes, os livros e os discos.
Eis o que andei vendo, lendo e ouvindo ultimamente...
DVD:
Jornada nas Estrelas - A Ira deKhan - Sabe como é, né? Um dia a Americanas faz um feirão e você compra do filme 1 ao 5 do Jornada nas Estrelas, mas nunca se sentiu suficiente nerd para assistí-los. Na época (isso tem uns 3 anos), ainda vi o primeiro. Ontem, vi o segundo e gostei bastante. Agora, já posso ir ao terceiro e assim por diante.
Laurel Canyon - A Rua das Tentações - Comprei pela internet e no dia que chegou, fui rever. Fita meio obscura de 2002, eu acho, traz elenco de primeira (Christian Bale, de Batman Begins, Frances McDormand, de Quase Famosos, a belezoca Kate Beckinsale, de Anjos da Noite, e Natascha McElhone, de Californication. Bale e Kate formam um casal de médicos super caretas que se mudam para Los Angeles para terminar seus estudos. Ficam na casa dele, uma produtora de discos de rock super pra frentex (McDormand, no papel extremamente oposto ao da mãe puritana de Quase Famosos). De onde vem a tentação? Bem, Bale tem que resistir a irresistível colega Natascha, e Bale, a abrir mão de seu mundo careta e sem sal para viver a liberdade do sexo, drogas e rock 'n' roll. O que me cativou nesse filme foi a direção segura de Lisa Cholodenko (acho que é assim que se escreve). Procure numa locadora perto de você.
Heavy-Metal. Documentário é uma ótima introdução ao mundo do rock pesado. Tem todos os grandes ídolos do gênero (só faltou o Metallica), aborda todos os quesitos do gênero (s0m, letra, vestimenta, etc), com opinião de sociólogos, musicistas, músicos e, claro, os fãs. É um dos melhores filmes desse gênero. Em tempo: não deixe de prestar atenção na cena black metal da Noruega. Lá é carrego: as bandas costumam queimar igreja e pregar o fim do cristianismo.
Rejeitados Pelo Diabo - Falando em metal, fita de terror dirigida por Rob Zombie. Eu gosto dos filmes trashes dele. Na fórmula batida do psicopata no meio do mato (na linha de Viagem Maldita), ele tempera seus enredos com ótimas referências pop. É quase o Kevin Smith do terror.
LIVRO/HQ
A Cultura da Convergencia - Li os dois primeiros capítulos do tão falado livro de Henry Jenkins. O primeiro capítulo é, realmente, frustrante. A idéia era avaliar a interação entre a audiência e a TV a partir da série americana Survivor. Mas acho que o professor se deixou levar demais pela discussão sobre a série, e esqueceu o foco da convergência. Gasta muita tinta com as intrigas dos fãs e não revela de que forma prática isso pode ser aplicado em estudos sobre novas mídias. O segundo capítulo - com enfoque no American Idol - é um pouco mais didático, com enfoque no marketing dos tempos convergentes. Estou entrando no terceiro agora: Matrix e a narrativa transmidiática. Em tempo: a introdução, com umas 50 páginas, é ótima.
Batman - Cavaleiro das Trevas - Enfim, li a clássica HQ de Frank Miller, em uma edição antiga (ainda da Abril) que comprei em uma lojas de quadrinhos aqui de João Pessoa. Psicolédica demais, hardcore demais. Boa demais. Agora eu gosto menos ainda do Cavaleiro das Trevas do cinema. Em tempo: ri demais como as gírias da época (final dos anos 80). Tem uma hora, os bandidos vão atacar alguém. Um deles chega para vítima e diz: -É ferro na boneca!!!! kkkkkkkkk
CD:
Tenho ido aos extramos. Passei alguns dias imerso no clássico do jazz Kind of Blue, de Miles Davis. Mas ontem, ouvi bastante Adrenaline, do Deftones, que é metal pesado. Andei ouvindo também Slipway Fires do Razorlight, Monster, do R.E.M. e dois discos do Jorge Ben Jor (quando ainda era Jorge Ben): Jorge Ben (1969) e Negro é Lindo (1971). Ambos você pode pegar neste site fantástico!
Até!
quinta-feira, 16 de abril de 2009
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