domingo, 28 de setembro de 2008

Vampiros me mordam!

No Jornal da Paraíba deste domingo, falo sobre algumas séries que estão dando o que falar lá fora.

Uma delas é True Blood, que cheguei a comentar rapidamente aqui no blood, digo, blog.

A série está sendo exibida pela HBO americana e até onde eu sei, não tem previsão de passar por aqui. Vi os dois primeiros capítulos que encontrei aí pelo caminho...

True Blood é uma corruptela para “true love” (amor verdadeiro), palavra que os americanos adoram, da mesma forma como nós aqui usamos muito “amor incondicional” nas legendas das fotos do Orkut para mães, pais, irmãos, noivos e noivas, cachorros de estimação e até pro carinha que fulana conheceu ontem na balada.

Enfim...

True Blood é uma série teen sobre vampiros. Anna Paquin, a Vampira da trilogia X-Men – a coincidência é apenas na tradução brasileira, já que a personagem original se chama Rogue, que eu não sei o significado em português, mas com certeza não é vampiro, certo?! –, é uma garçonete adolescente que tem o poder de ler a mente das pessoas.

Gostosinha que só ela, não tem namorado, já que todos os seus encontros deram errados, afinal, já quando o candidato punha os olhos na belezoca, pensamentos sórdidos brotavam instantaneamente e isso deixava nossa estrelinha bastante irritada. Até que um dia, ela serve um vampirão com pinta de galã, e cujos pensamentos ela não consegue “ouvir”, e se apaixona encantadamente por ele e ele, por ela. E foi aí que eu parei, por enquanto.

A série é regular, mas cativante. Tem bastante sexo e pouco sangue – tem mais romance. O pouco sangue se explica porque aqui os vampiros são integrados à sociedade. Isso aconteceu depois que cientistas criaram sangue sintético e os sangue-sugas pararam de caçar os humanos. Afinal, agora eles poderiam comprar uma dose na loja de conveniências da esquina.

Mesmo assim, tal qual os citados X-Men, os vampiros são vistos com discriminação e desconfiança. E é nessa bagaça que a personagem de Paquin (Sookie, bonitinho, não?) vai se meter.


Quem quiser conhecer mais, pode dar um pulinho no site oficial ou na comunidade brasileira da série no Orkut.

Já comentei algumas vezes – não lembro se por aqui – que os vampiros estão em alta nos Estados Unidos. Curiosamente, essa febre ainda não chegou no Brasil. Pelo menos numa escala nacional.

O carro-chefe dessa onda toda são os livros da escritora americana Stephenie Meyer. Twilight, o primeiro de uma trilogia, saiu por aqui no começo do ano com o nome de Crepúsculo (Intrínseca). Agora é a vez de Lua Nova chegar às lojas.

Eu li Crepúsculo. A prosa de Meyer é fluente e o forte da sua narrativa está na capacidade da autora descrever as cenas de ação com tanta habilidade que não tem como você não se sentir imerso no livro.

Mas a história é tão bobinha. Ambientado numa cidadezinha no meio do nada da costa Leste dos Estados Unidos, Crepusculo conta a história de uma adolescente que se muda para essa cidade, faz amigos na escola e se apaixona por um enigmático coleguinha que, claro, é um vampiro cheio de princípios.

O livro é um romancezinho teen que conquistou os teens de lá, mas ainda não os de cá. O sucesso é tão grande que Crepusculo já virou filme, com estréia prevista para novembro nos Estados Unidos. Clique aqui para ver o trailer.

Eu arrisco dizer que o desempenho de Crepúsculo aqui não tem sido tão grande quanto lá fora pela tradução. Nossa, a tradução para o português é horrenda. Parece que o livro foi colocado no tradutor do Google, clicado, copiado, colado e impresso. Tá, tô exagerando. Mas é quase isso. Tradução fria e impessoal.

Ainda mais para quem, como eu, leu o esplendido Entrevista Com o Vampiro, de Anne Rice, numa tradução de ninguém menos que Clarice Lispector. Eu falo isso para as pessoas e muitos reagem como "É mesmo???!!!" - só lembrando que Entrevista... é de 1976.

Não sei como funciona isso de tradução. Não sei se todas as edições têm um mesmo tradutor. Por exemplo, o meu Neuromancer, de William Gibson, foi traduzido pelo jornalista Alex Antunes, a quem admiro à distância. Mas o texto simplesmente não flui. E acho que a editora concorda comigo, já que a nova edição do livro, que vi recentemente numa livraria, já tem outro tradutor.

Mas o Entrevista com o Vampiro que eu tenho tem a assinatura de Clarice. Escaniei a capa e a folha de rosto com o crédito da escritora para quando vocês passarem por um sebo, não pensarem duas vezes antes de tê-lo na coleção.


sábado, 27 de setembro de 2008

A música do fim de semana

Alguém estava com saudade das minhas dicas semanais de música?

Acho que não. Ninguém reclamou. :-(

Mas hoje, enquanto esperava meus pais para o almoço, resolvi vasculhar os MP3s do meu celular e botei para rolar o disco novo do Morcheeba.

O Morcheeba é uma das minhas bandas de cabeceiras. O grupo se garante pelas ótimas bases e por ter sempre cantoras extraordinárias nos vocais.

Mesmo depois que a titular Skye deixou o grupo, dois discos atrás, o grupo continou a encontrar vocalistas acima da média.

Tive a tremenda satisfação de ver o Morcheeba ao vivo no Tim Festival de... 2005, acho. Inesquecível.

Eu iria disponibilizar a música "Enjoy the ride" para vocês ouvirem, mas quando vi o clipe, alucinei geral! O vídeo é fantástico e espero que vocês gostem.

A quem interessar possa: 'Dive Deep', o nome do novo álbum do Morcheeba, não foi lançado no Brasil. Que pena.

Blues para a familia

Acabou que eu iria fazer a cobertura do Oi Blues By Night com o Blue Jeans mas nem fiz. Parte porquê não tive tempo mesmo, parte porquê a produção desse show específico, que eu ajudei a fazer, me deixou tão cansado e pra baixo que eu não tô querendo mais nem tocar no assunto.

Neste exato momento, não tenho, por exemplo, fotos nem vídeos do show para postar aqui.

Mas três coisas eu preciso dizer a vocês sobre esse show:

- Naquela quinta-feira, tudo deu errado pra mim. Perdi a carteira com todos os meus documentos (porque dinheiro eu não tenho mesmo) - mas já achei, graças à Deus -, uma matéria que tinha feito pro jornal de domingo sumiu e eu tive uma série de pequenos e incovenientes contratempos em relação ao show;

- Mas, no fim, tudo funcionou. O show começou meio morno, mas pegou fogo do meio pro fim. Escrevi uma crítica para o Jornal da Paraíba. Quem quiser, clique aqui.

- Para encerrar, estou orgulhoso do povo de João Pessoa. A cidade é pequena e, de certa maneira, vejo as pessoas bastante acomodadas. Para reclamar que não acontece nada na cidade, todo mundo reclama. Mas para prestigiar os eventos, ninguém sai de casa. Mesmo com uma divulgação mínima, um bom número de pessoas - de várias idades - saiu de casa para conferir o show de uma banda completamente desconhecida na cidade. O projeto começa cedo (por volta das 20h) e termina cedo (antes das 22h) e fiquei muito feliz de ver muitos papai e mamães levaram seus filhos pequenos para curtir o blues.

Apesar dos pesares, foi uma festa muito bonita. Que venham mais!

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Um tributo aos reis


Me empolguei bastante com o Blue Jeans depois que falei com o vocalista Júnior Moreno no começo da tarde desta quarta-feira (24).

Liguei para fazer uma pequena entrevista para o Jornal da Paraíba sobre o show que o Blue Jeans fará nesta quinta-feira (25), às 19h30, no Teatro de Arena do Espaço Cultural, em João Pessoa.

O trio vai fazer um baita tributo aos reis: B.B. King, Albert King e, o rei supremo, Jimi Hendrix.

Vai ser um baita show.

Oi Blues By Night, com Blue Jeans
No Teatro de Arena do Espaço Cultural
Dia 25 de setembro, às 19h30
Ingressos: R$ 10 (inteira) e R$ 5 (estudante)
Central Oi Blues By Night: 83-3261-1800

Conheça a banda Blue Jeans. Clique aqui.

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Grupo italiano fará shows em Campina, Recife e JP

Acabo de saber: o grupo italiano Nidi D'Arac vai fazer uma série de shows aqui no Nordeste em outubro.

Misturando música regional com eletrônica, eles fazem um som bastante curioso. O que eu ouvi no MySpace do grupo, gostei.

A agenda é a seguinte:

Dias 15 e 16 de outubro, os caras fazem um workshop de música e dança no Teatro Rosil Cavalcanti, em Campina Grande. Dia 17, mostra o repertório acúsico no Teatro Severino Cabral.

No dia 18, o grupo estará em João Pessoa, onde faz show, desta vez eletrônico, no Cine Bangüê. Fica mais uns dias na cidade, onde promove o mesmo workshop, dias 20 e 21, no Espaço Cultural.

No dia 22, a turma embarca para Recife. Lá, apresenta, no Teatro Santa Isabel, o show acústico, dia 23, e no dia seguinte, já no Armazem 14, o eletrônico.

sábado, 20 de setembro de 2008

Serviço de utilidade pública

O Word 2007 tem dado um trabalhão danado para quem tem Words anteriores.

É qie os arquivos salvos no World 2007 só podem ser lidos pelo Word 2007. Quem tem uma versão anterior, danou-se. Não vai conseguir abrir o texto na nova versão do editor de texto.

Tem um site que faz a conversão do 2007 para versões anteriores e é uma mão na roda num momento de aperreio.

É o DOCX Converter Office, que faz o serviço pela internet, e de graça.

Funciona assim: do lado esquerdo do site você encontra um campo para informar seu e-mail, outro para escolher o arquivo e um terceiro para escolher o formato da conversão.

O site enviará um e-mail para sua caixa postal notificando-o de um link para você clicar e baixar a versão convertida do arquivo.

Depois de pressionar o botão "Convert it" uma mensagem é exibida pedindo que você verifique a sua caixa de e-mail.

O serviço tem opções para converter o documento para o formato do Word, para PDF, RTF e formatos do pacote OpenOffice.

As instruções são da Folha On Line. Quem quiser ler a matéria original é só clicar aqui.

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Cenas de um casamento: A História de Lílian e André

Qualquer semelhança...


A ovelha azul da família


O cinema independente americano tem muita ruim, mas também tem muita coisa legal.

Despretensioso, divertido, leve e com uma história bem amarradinha, conduzida por um único personagem e meia dúzia da coadjuvantes bem curiosos.

Kabluey, que parece ser completamente desconhecido no Brasil, é um filme que botei pra rodar só pra ver o comecinho. Quando me dei conta, já estava acabando (até porque é curto, tem uns 80 minutos).

Salman (igual a Salman Rushdie, piada que o roteiro não se furta em usar) é um alesado que não consegue parar num emprego porque não consegue fazer nada direito.

Sem ter para onde ir, vai ser babá dos dois sobrinhos pequenos, que são dos mais endiabrados que eu vi no cinema, enquanto o irmão luta no Iraque e a cunhada passa o dia trabalhando.

Acontece que a cunhada, com pena do pobre diabo, acaba arrumando-lhe um emprego na empresa onde trabalha.

O emprego, definitivamente, não é dos melhores, mas é um emprego. O sujeito é deixado numa BR, no meio do nada, numa fantasia de um boneco azul, de cabeça gigante, sem rosto, com braços, pernas e braços, mas sem mãos - o que dificulta manusear qualquer objeto - e quase sem ventilação, com o propósito de distribuir panfletos da firma, cujo boneco é a logomarca.

Nesse universo, gira em torno do pobre Salman uma cunhada completamente perdida, sem marido e perspectivas, a esquisita balconista de um supermercado, a chefe insana do rapaz, uma motorista que insiste em atropelá-lo, só porquê não gosta da empresa, os passageiros do ônibus que o leva ao trabalho e, claro, os dois danadinhos.


A direção é do próprio cara que faz Salman, Scott Prendergast, um cara sem grandes atrativos no currículo. Além de dirigir e atuar, ele também escreveu o roteiro. Pois bem, o roteiro é bem amarradinho, como já disse, e a direção é criativa. Há ótimas passagens e resultados muito bons, sobretudo entre ele e as crianças e nas piadas envolvendo o boneco azul gigante.

Quem faz a mãe dos garotos é a Lisa Kudrow que, se não me falha a memória, nunca conseguiu emplacar muita coisa além de comédia e, principalmente, se livrar do stigma de “ah, é a Phoebe de Friends”. Por isso, este aqui talvez seja o seu grande papel dramático, afinal, ela exorciza de vez a atabalhoada Phoebe para encanar a série mãe de dois filhos na condição de “noiva da guerra”, como ela mesma diz.

Não é a obra-prima que vai ganhar o Oscar, mas é uma comédia sensível e tocante, para públicos de alma pura.


terça-feira, 16 de setembro de 2008

Blue Jeans em João Pessoa!!!!

Semana que vem terá uma das mais importantes bandas de blues do país em João Pessoa, a Blue Jeans.


Andei vendo o DVD dos caras, e o trio é simplesmente fenomenal.

O currículo da banda inclui jams com Magic Slim, Buddy Guy, Big Time Sarah, John Pizzarelli, Peter Tork (The Monkees), Sugar Blue, Ronnie Wood e Bobby Keys (Rolling Stones) e já dividiram o palco com B.B. King, como vocês podem ver abaixo:



Aqui estão as informações sobre a apresentação:

Oi Blues By Night, com Blue Jeans
No Teatro de Arena do Espaço Cultural
Dia 25 de setembro, às 19h30
Ingressos: R$ 10 (inteira) e R$ 5 (estudante)
Central Oi Blues By Night: 83-3261-1800

Show bom e barato. Não deixe de conferir.

A turnê que o Blue Jeans fará no Nordeste inclui Recife (24) e Fortaleza (26).

Clique aqui para ir ao site do Blue Jeans.

Aqui está outro vídeo dos caras, agora em ação:


A injeção que saiu pela culatra

Haja saco!

Estou há exatas 48 horas encarcerado em casa. O motivo? Estou com rubéola!

Pode-se dizer que é a injeção que saiu pela culatra (ou ampola, no caso): dia desses, fui mais um a tomar a bendita vacina contra a rubéola. Mas e não é que dez dias depois, vacinado e tudo, eu fiquei com o corpo cheio de pintinhas vermelhas?!!!

O médico disse que é uma reação à vacina e pode ter relação com meu nível de estresse atual – casamento, monografia, trabalho... tudo junto.

O fato é que eu não agüento mais ficar dentro de casa. E olhe que eu tenho feito bastante coisa. Só não andei escrevendo aqui pra vocês por pura preguiça. :P

Continuo editando o Vida e Arte e providenciando as coisas da Funesc daqui mesmo, com a indispensável ajuda de Astier, Renato, Aline, o Gtalk e meu laptop. Na verdade, tenho evitado ir à redação ou ao Espaço Cultural para não contaminar as grávidas que trabalham comigo, mas fora isso, tá tudo bem. Nada de dores ou febres altas. Apenas uma dorzinha de cabeça chata.

Daí tem sobrado um tempão para botar a leitura e as matérias em dia. Estou no finalzinho do livro Google - A História do Negócio de Mídia e Tecnologia de Maior Sucesso dos Nossos Tempos, dos americanos David A. Vise e Mark Malseed, que no geral me agradou bastante, mas eu daria uma nota 7, entre 0 e 10. Também andei lendo o último volume da série Sandman, que acabou de chegar “às bancas” (como diria meu amigo Lauriston), o que me inspirou a fazer uma matéria especial sobre Sandman e dois livros que também estão saindo agora, um do Gaiman (Coisas Frágeis) e um sobre ele, cujo título eu não lembro agora. Estou pensando em publicar o material no próximo domingo.



Também vi o primeiro episódio de True Blood, outra série inspirada em vampiros. É meio teen, meio bobinho, tem cenas picantes e Anna Paquin (coincidentemente, a vampira da trilogia X-Men). Eu acredito que o titulo seja um trocadilho com ‘true love” (amor verdadeiro), expressãozinha que os americanos adoram. A série acabou de estrear na HBO americana e, até onde eu sei, não tem data para estrear no Brasil.

Aliás, os vampiros estão em alta. Vi que na AXN está passando um seriado sobre vampiros também (que não me interessou). Acho que quem ta puxando essa onda toda é a mocinha Stephenie Meyer, cujo livro Crepúsculo e suas seqüências estão fazendo o maior sucesso lá fora. O filme, baseado no primeiro, está à caminho e deve fazer bastante sucesso no cinema. Eu resenhei o livro pro JP. A moça escreve bem, o texto é envolvente, mas a história também é bem teen. A tradução é péssima e se você pensa que está diante da nova Anne Rice, desista.

Que mais que eu andei fazendo... ah, lendo sobre tecnologia para a monografia e estou pensando em rever, numa tacada só, Kill Bill 1 e 2. O que vocês acham?

Segunda-feira foi o aniversário do meu pai e eu dei pra ele o Guia Ilustrado Zahar de Cinema. Um livro fantástico e, se você tem um interesse mínimo sobre cinema, obrigatório. Pedi na Fnac e ele veio embrulhadinho pra presente, por isso, só fui folheá-lo depois que ele abriu o presente. Caramba, é um senhor guia, super bem ilustrado, com textos curtos e simples, bem abrangente... fiquei com vontade de comprar um pra mim também. Talvez no Natal... se sobrar algum real depois que pagar o casamento, lua-de-mel, tinta para o pintar o apartamento, lavadora de roupa, tampa para vaso sanitário, desinfetante, essas coisas...

Então é isso. Minha cabeça voltou a doer. Um dos sintomas chatos da rubéola. Ah, pensei em ilustrar este post com uma foto minha, todo pintadinho. Mas vocês não merecem... é nojento! Tem hora que eu me vejo como o Jeff Goldblum em A Mosca. Eca!

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

A música do fim de semana

Um dos pontos altos do filme A Névoa, que você acabou de ler aí embaixo, é a música do Dead Can Dance, que aparece quase no final.

O Dead Can Dance é muito foda.

Desobri esse grupo australiano (radicado em Londres) quando eu tinha uns 15 anos - isso foi no auge dos anos 1980 - como uma banda gótica. Talvez porque músicas como "Host of Seraphim", que é a que tá no filme, seja extremamente melancólica.

A música tem climas soturnos e evoca melodias medievais. As demais composições do DCD seguem essa mesma tonalidade, umas mais pop, outras menos.

Acho que nunca saiu nada deles no Brasil, a não ser uma coletânea que comprei há alguns anos numa loja no Rio.

Fui catar um clipe para vocês conhecerem e acabei achando uma performance arrebatadora de "Host of Seraphim" ao vivo, num conservatório de Milão (Itália) onde pude, enfim, ver a contralto Lisa Gerrard em ação. Aqui está o vídeo.



Quem quiser conferir o clipe original da música, é só clicar aqui.

Valeu o ingresso


Acabo de sair do cinema em estado de choque.

Tudo começou quando Renato Félix chegou na redação bastante empolgado a respeito de O Nevoeiro (The Mist, EUA, 2007).

Confesso que da estréia do filme, há uma semana em João Pessoa, eu não me empoguei. Não dou muito crédito a filmes como A Bruma Assassina e A Névoa e esses filmes bestas onde uma fumaça sai matando pessoas.

Subestimei O Nevoeiro, que ainda está em cartaz em boa parte do país.

Primeiro, porque não reparei que era baseado no livro de Stephen King.

Tá, mas só isso não vale. Fui aos cinemas ver aquela porcaria de O Apanhador de Sonhos porque era baseado em livro de King. E Cemitério Maldito, cujo livro Cemitério eu gostei muito na época que eu li, é um bom filme - se você é fã dos Ramones! Mas não traz a carga stephenkinguiana que os textos do autor americano carregam.

Mas existe uma combinação aí para este O Nevoeiro que é garantia de um filme que vai mexer com seu vísceras: Stephen King + Frank Darabont.

O diretor e roteirista de O Nevoeiro já adaptou dois livros de King para o cinema que deram muito certo: Um Sonho de Liberdade (1994) e A Espera de Um Milagre (1999). Estes e O Iluminado, de Kubrick, são as melhores versões de livros de King para o cinema. E agora O Nevoeiro - os links são para trailers desses filmes.

Não se trata apenas de uma bruma assassina. O filme, como nos bons livros de King, tem como ponto forte o horror piscológico quando um grupo de pessoas se vê acuada em um supermercado, porque lá fora, numa névoa branca que não deixa ninguém enxergar a um palmo do nariz, habitam seres que querem fazer dos moradores de uma tranqüila cidadezinha das montanhas, a refeição do dia.

O Nevoeiro se passa praticamente dentro do supermercado. Nevoeiro e o que sai dele nem constitui a parte importante do filme, mas sim um bando de personagens desesperados, que ganham interpretações magistrais de atores como Marcia Gay Harden (ganhadora do Oscar Sobre Meninos e Lobos) como uma religiosa fervorosa e Frank Darabont, como um destemido pai de um garoto indefeso.

Há tempos, o cinemão de Hollywood devia um filme assim, que não subestima o espectador que sai de casa e paga ingresso caro para se sentar por duas horas em frente a um telão gigante. Com segurança, Darabont mostra que tomou direitinho lições de mestres como Hitchcock e Brian De Palma e cria um terror psicológico extremamente denso.

Ufa! Escrevi isso num fôlego só. Agora tenho que trabalhar. Vou deixar vocês com o trailer legendado (as legendas são de Portugal) do filme e espero que vocês se animem a ir ao cinema e me contar o que acharam.


Bom filme.

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Televisão verdade

Muito provavelmente, o dileto leitor (ontem eu encontrei um amigo advogado e fiquei assim) não deveria ter idade para ligar a Manchete e assistir ao Documento Verdade, uma espécie de Globo Repórter sem pudor.


Numa conversa na redação, na manhã desta quarta-feira, acabou ressucitando-se o finado programa criado e produzido pelo jornalista Nelson Hoineff. Documento Verdade foi ao ar entre 1989 e 1991 na Rede Manchete, entre 1992 e 1995 no SBT e entre 1997 e 1998 na Bandeirantes.

O programa trazia matérias palpitantes e não poupava o espectador de cenas de nudez, violência e cenas fortes.

Daí fuçando no Youtube, encontrei essa pérola sobre cinema pornô nacional, com apresentação do lendário Roberto Maya, que por sinal, ator de O Prisoneiro do Sexo, clássico setentista de Walter Hugo Khouri.


sexta-feira, 5 de setembro de 2008

A música do fim de semana

Pra mim, é a maior banda de rock dos últimos dez anos: Detroit Cobras.



Descobri pescando bandas obscuras no Emule e dei de cara com um disco fantástico, Life, Love & Learning, que posto no final do texto, para vocês ouvirem.

O som é cru, direto, sem firulas. Pra completar, a banda tem a melhor vocalista que o rock já ouviu. Sim senhor. Rachel Nagy é o nome da moça, galega com voz de diva negra. Isso é fenomenal.

Infelizmente, pouca gente sabe da existência de grupo tão sensacional. Não há nenhum disco da banda lançado no Brasil e o grupo parece não ser muito chegado a um videoclipe. Eu só consegui dois: o citado Life, Love & Learning, que pedi na Second Spin, e Tide & True, que consegui comprar do meu amigo Everaldo Pontes que, por sorte, tinha dois.

Everaldo, se você quiser vender os outros, eu compro. Troco até pelo meu carro!

O último adeus à Waldick Soriano



Quem quiser ver a matéria do G1, clique aqui.


R.E.M. fará quatro shows no Brasil. Eba!


Confirmado hoje, sexta-feira: o grupo R.E.M. fará quatro shows no Brasil em novembro: dia 6 em Porto Alegre, 8 no Rio de Janeiro e 10 e 11 em São Paulo.

Eu sou um grande fã do R.E.M.

Ah se não fosse às vésperas do meu casamento. Ou então, ah se eu tivesse dinheiro para sair de João Pessoa, ver o show em Sampa, voltar, casar e ir para lua-de-mel (que, by the way, acabei de fechar: será em mi Buenos Aires querida. Mas depois eu falo sobre isso).

O R.E.M., ao contrário do Scorpions, por exemplo, que já é praticamente de casa, só fez um show no Brasil. Foi no dia 13 de janeiro de 2001, no Rock in Rio. E eu estava lá, claro. Mas queria ver de novo, agora na Via Funchal.

Eu vi o show do Rock in Rio, pulei ao som de “Loosing my religion” e cantei (ou tentei cantar) junto “It’s the end of the world as we know it (and I feel fine)”, mas tinha muita gente. Muita mesmo, milhares. Assisti ao show lááá de longe, vendo Michael Stipe (vocalista), Mike Mills (baixista) e Peter Buck (guitarrista) do tamanho de Playmobils.

Então... a partir de agora, vou jogar regularmente na Mega Sena. Quem sabe, até novembro eu não tiro na sorte grande e, de quebra, ainda faço um sorteio no Meu Blog para levar fãs para ver o show, hã?! Sonhar pode, né?!

Aqui, uma seleção de nove músicas do R.E.M. que eu curto bastante:






A seguir, você confere a discografia da banda e informações sobre o show, disponibilizadas pela produção (os álbuns marcados são os que eu tenho).

Discografia

EP (Extended Play):

• 1982 - Chronic Town

Álbuns de Estúdio:

• 1983 - Murmur
• 1984 - Reckoning
• 1985 - Fables of the Reconstruction
• 1986 - Life's Rich Pageant
• 1987 - Document
• 1988 - Green
• 1991 - Out of time
• 1992 - Automatic for the People
• 1994 - Monster
• 1996 - New adventures In Hi-Fi
• 1999 - Up
• 2001 - Reveal
• 2004 - Around The Sun
• 2008 – Accelerate

Álbuns Ao Vivo:

• 2007 - R.E.M. Live

Compilações:

• 1987 - Dead Letter Office
• 1988 - Eponymous
• 1991 - The Best of R.E.M.
• 2003 - In Time: The Best of R.E.M. 1988-2003
• 2006 - And I Feel Fine... The Best Of IRS Years 1982-1987


Serviço Porto Alegre:

Local: Estádio do São José
Rua Padre Hidebrando, 1100
Data: 06 de novembro (quinta-feira)

Valores informações sobre venda dos ingressos serão divulgados posteriormente.

Serviço Rio de Janeiro:

Local: HSBC Arena
Avenida Embaixador Abelardo Bueno, 3401 - Barra da Tijuca
Data: 08 de novembro (sábado)

Valores informações sobre venda dos ingressos serão divulgados posteriormente.

Serviço São Paulo:

Local: Via Funchal
Rua Funchal, 65 – Vila Olímpia
Datas: 10 e 11 de novembro (segunda e terça)
Valores informações sobre venda dos ingressos serão divulgados posteriormente.

O maior espetáculo da Terra (ou É Tudo Hype!)


Ainda não tinha me pronunciado a respeito do show de Madonna, talvez porquê não tenha grandes novidades a não ser ficar gritando “os ingressos já estão à venda...”, “os ingressos estão acabando...”, “só tem dois...” “mulher bonita não paga, mas também não leva...”

Sim, o assunto do momento é ingresso: quem comprou, quem não comprou e que peripécias os fãs tiveram que fazer para garantir seus bilhetes.

'Sticky and Sweet' – o nome da mega-turnê mundial - estreou no dia 23 de agosto, no Millennium Stadium (na cidade de Cardiff, Pais de Gales), e chega ao Brasil em dezembro, onde terá apresentações no Rio de Janeiro, dia 14, no Maracanã, e em São Paulo, nos dias 18 e 20, no Morumbi.

Eu não vou. Mas se você quiser trazer uma camiseta pra mim, tudo bem.

Eu tenho muitas amigas e alguns amigos que vão. A maiorida, nem sequer, sabe que Madonna lançou um disco este ano. Disco, aliás, bem ruizinho, completamente destruído pela crítica.

Mas é Madonna, né? E ao contrário de um show do Rolling Stones, ou de Paul McCartney, ou até mesmo do U2, as pessoas não vão a um show da Madonna pela música, mas pelo hype. Afinal, quem curtia a Madonna dos anos 1980, vai ouvir poucos hits da época e engolir os repertórios mais recentes da cantora, que não amarram a chuteira da fase de ouro de Madonna. Para compensar, o show é revestido de uma mega produção de luzes, efeitos e figurinos que, invariavelmente, tornam-o o maior espetáculo da terra na atuali.

Não troco por Mark Lanegan, sentado num banquinho, cantando "Revival" no Bar da Tapa.

Reuni, aqui, algumas informações disponibilizadas pela assessoria de imprensa do show no Brasil, que dão a dimensão da grandiosidade do espetáculo.

Show será dividido em quatro blocos temáticos:

"Pimp", que abre o show, é uma homenagem ao clima art-deco e ao estilo gangster dos anos 20. Madonna faz sua estréia no palco vestindo Givenchy.

Músicas:

Intro/Candy Shop
Beat Goes On
Human Nature
Vogue

"Old School", a segunda parte, é uma reminiscência da cantora de seu início de carreira no começo dos anos 80, em Nova Iorque, lembrando as raízes da música dance e o nascimento do rap, tudo ilustrado por imagens de Keith Haring.

Video Interlude - Die Another Day
Into The Groove
Heartbeat
Borderline
She's Not Me
Music

"Gipsy", a terceira parte, é uma viagem por "La Isla Bonita", mesclada pelo espírito da música folk romena e pela dance music

Video Interlude - Rain/Here Comes The Rain Again
Devil Wouldn't Recognize You
Spanish Lesson
Miles Away
La Isla Bonita/Lela Pala Tute
Doli Doli (Live interlude - Romanian folk song)
You Must Love Me

"Rave", última parte do show, foi concebida com a influência estética do extremo oriente, em clima brilhante e dinâmico.

Video Interlude - Get Stupid (About saving the planet)
4 Minutes
Like A Prayer
Ray Of Light
Hung Up
Give It To Me (Finale)

Os números da Turnê:

  • 3500 Número de peças dos figurinos da turnê
  • 653 Horas de ensaio de Madonna com a banda
  • 250 Número de pessoas viajando com a turnê
  • 200 Esponjas para maquiagem
  • 180 Cotonetes para uso em maquiagem (3 por noite)
  • 120 Esponjas de pó de arroz
  • 100 Pares de modelos antigos de meias tipo "arrastão" adquiridas por Madonna no E bay e em lojas de dança
  • 100 Pares de joelheiras
  • 69 Guitarras
  • 36 Designers contribuíram para executar o figurino do palco
  • 30 Caminhões são necessários para transportar os figurinos para cada show
  • 28 Número de performers no palco
  • 20 Nacionalidades diferentes representadas na equipe da turnê (incluindo Japoneses, Israelenses, Russos, Romenos, Australianos, Algerianos...)
  • 18 Araras de roupas para a banda, dançarinos e ciganos
  • 16 Pessoas responsáveis pelas refeições de Madonna e equipe
  • 12 Costureiras trabalhando dia e noite em Cardiff para terminar os figurinos da noite de estréia
  • 12 Camas elásticas usadas para o treinamento de Madonna e dos dançarinos
  • 10 Grandes containers com suprimentos médicos
  • 10 Guitarras elétricas viajam com Madonna
  • 9 Pessoas trabalhando no departamento de figurinos do show
  • 8 Trocas de roupa de Madonna durante o show
  • 5 Pessoas ajudam Madonna a trocar de roupa durante o show
  • 5 Teclados no palco para Kevin Antunes, diretor musical do show
  • 4 Freezers gigantes para carregar bolsas de gelo para Madonna e dançarinos
  • 4 Batons marca YSL serão usados durante a turnê
  • 3 Ciganos romenos tocam instrumentos acústicos no show
  • 3 Araras de roupas para os figurinos de Madonna no palco
  • 3 Curvex Shu Umemura para os cílios de Madonna
  • 2 Mesas de mixagem para o DJ
  • 2 Palcos
  • 1.5 minutos: tempo para Madonna trocar de roupa entre os blocos
  • 1 Quiroprata para Madonna e dançarinos
  • 1 Personnal trainer para Madonna
  • 1 Massagista
  • 1 Fone de ouvido para o DJ cravejado com cristais Swarovski

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

"Uma empregada vai ser mãe dos filhos meus"

O G1 disponibilizou esta sensacional entrevista com Waldick Soriano, levada ao ar em 4 janeiro de 1978 (poxa vida, eu tinha 2 anos!!!) pelo Jornal Hoje.


Todos os Cães Merecem o Céu

"Eu não sou cachorro, não
Pra viver tão humilhado
Eu não sou cachorro, não
Para ser tão desprezado"

"Que tristeza eu sinto agora
Em minha vida
Em ver tua boca, unida assim
Em outra boca
Ao ver teu corpo, seguro assim
Por outros braços"

"Obrigado, Querida
Muito obrigado, por ouvir você dizer
Que entre nós não há mais nada
Eu lhe agradeço por você ter evitado
Que fosse eu que decidisse essa parada"

"Amigo,
Por favor, leve essa carta
E entregue àquela ingrata
E diga como estou
Com os olhos rasos d'água
E o coração cheio de mágoa
Estou morrendo de amor"

"Esta noite eu queria que o mundo acabasse
E para o inferno o senhor me mandasse
Para apagar todos os pecados meus"

Morre Waldick Soriano.

De acordo com o site do Estadão, o grande cantor baiano morreu na madrugada desta quinta-feira, às 5h45, em decorrência de câncer de próstata. Waldick tinha 75 anos e estava internado no Instituto Nacional do Câncer (Inca), no Rio de Janeiro.

Meu Blog está de luto.

Aqui, cinco músicas para reverenciar a memória de Waldick Soriano:

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Já tenho programa para o dia 11

Apesar de estigmatizado, o dia 11 de setembro deste ano terá algo mais que lembranças tristes da maior tragédia ocidental dos últimos dez anos.

O Discovery Channel exibe nesse dia, às 23h, Internet, um documentário sobre a história da rede mundial de computadores, com depoimentos dos caras que fundaram o eBay, Google, Yahoo, Amazon e Netscape, entre outros.

De acordo com a matéria que saiu no IDGNow, a série também vai mostrar as questões políticas, as punhaladas, as batalhas envolvendo grandes corporações e governo, os momentos de pura genialidade e passagens hilariantes também.

O canal disponibilizou nesta quarta-feira a primeira parte do programa (“Download: The True Story of the Internet”), já dublado em português. Quem quiser conferir, bata clicar aqui.

Enquanto isso, eu ando lendo Google (Rocco), livro de 2005 escrito pelos jornalistas David A. Vise e Mark Malseed, dois ótimos jornalistas, diga-se de passagem, que conta a origem e como o Google se tornou o que é hoje. O texto é fluente e a história é bem narrada. Estou adorando.

Lendária banda de Bob Marley no Ceará Music

Isso acaba de chegar no meu e-mail, vindo da assessoria do Ceará Music:

THE WAILERS NO CEARÁ MUSIC 2008

Lendário grupo criado por Bob Marley e Peter Tosh faz show em Fortaleza

Uma das mais importantes bandas de reggae do mundo, The Wailers, se apresenta no dia 10 de outubro no Ceará Music, em Fortaleza. Os jamaicanos chegam ao Brasil após shows na Itália e nos Estados Unidos. A banda atualmente liderada por Elan Atias, vendeu, junto com Bob Marley, mais de 250 milhões de discos em todo o mundo. Como grandes expoentes do tradicional reggae da Jamaica, The Wailers já se apresentou em inúmeras turnês, tocando para um público estimado em 24 milhões de pessoas de todo o globo.

Depois do Ceará, a banda se apresenta no Credicard Hall, em São Paulo. Além de The Wailers, o Ceará Music já conta com presenças confirmadas de Millencolin, The Cult, NX Zero, Rita Lee e Capital Inicial.

CEARÁ MUSIC 2008:

Local: Marina Park Hotel

Atrações já confirmadas: The Wailers, Millencolin, The Cult, Rita Lee, NX Zero, Pitty e Capital Inicial

Dia: 09, 10 e 11 de outubro

Hora: 17h (abertura dos portões)

Preços:

Brazuca Meia =R$ 89,00 (os três dias)

Camarote front Stage Burn = R$ 324,00 (os três dias)

COMPRAS DE INGRESSOS PARA PESSOAS DE OUTROS ESTADOS:

No telefone ( 85 ) 32543119 Lólia.

terça-feira, 2 de setembro de 2008

Temporariamente fora do ar

Meus queridos 9 leitores... preciso da ajuda de vocês. Se encontrarem meus amigos que estão cadastrados no meu MSN e Gtalk, por favor, avise-os de que todos estão bloqueados.

Nada pessoal, claro. Mas é que setembro, outubro e novembro serão meses cruciais na minha vida. Casamento, apartamento, lua-de-mel, monografia e dois empregos estão me tomando todo o tempo e o juízo.

Então ficou impraticável trabalhar com 4, 5 e até 8 janelas abertas de gente querendo saber desde o show de Madonna até contar a DR que teve com o namorado. Nada contra, adoro conversar com meus amigos, mas eu não consigo fazer mais nada com tanta coisa acontecendo.

O resultado é que tô atraso com um monte de coisas, sobrecarregado e estressado. Assim, para não magoar ninguém, tá todo mundo bloqueado, com execeção das minhas equipes do JP e do Espaço Cultural.

Assim, quem quiser falar comigo, o melhor mesmo é mandar um e-mail e torcer para que eu consiga responder.

Esses caras são mesmo incríveis!

Como pedido de desculpas aos meus 9 leitores pela ausência, aqui vai os caras do CQC em quadro impagável no teatro.

Divirtam-se!