A Netflix é a locadora do futuro – ou do presente, dependendo de onde você esteja.
(veja bem, no meu tempo de criança não havia multiplex
Vi quando as locadoras alugavam fitas piratas, quando criaram “fitas seladas” (1989), “limpando” as locadoras da pirataria, vi quando os primeiros DVDs começaram a chegar, quando as locadoras inverteram as prateleiras de VHS e DVD e quando as fitas sumiram por completo. E estou aqui vendo os primeiros blue-rays serem postos para a locação.
Também acompanhei, torci e entrei na briga – como jornalista – das locadoras no combate a pirataria, briga injusta que levou cerca de 80% das locadoras da cidade a fecharem suas portas.
Serviços como o Netflix são, nada mais, nada menos, que locadoras virtuais: você navega pelos títulos como se estivesse na internet, clica no que quer ver, e pronto, lá vem o filme por satélite, com qualidade de blue-ray (incluindo som multicanal) e mais: a possibilidade de dar “pause”, voltar, avançar, rever quantas vezes quiser e fazer tudo que fazemos hoje no DVD.
Mas ainda acredito na venda do filme num suporte físico, apesar de também acreditar que haverá suporte, na “nuvem”, para que os colecionadores de filmes guardarem seus clássicos favoritos. Mas tê-los em DVD, ou blue-ray, ou o que vier depois, tem seu charme, capinhas, embalagens criativas, além de reunir, num só local, diversos documentários e featurettes sobre a obra.
Afinal, será difícil me desfazer dos meus 800 DVDs, por mais empoeirados que estejam.
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