A banda me impressionou bastante. À primeira vista, parece um grupo americano, mas é espanhol. E de espanhol não tem nada. O quinteto - liderado por uma vocalista extraordinária, que chega a lembrar Janis Joplin - faz um senhor funk-soul grooveado, de fazer James Brown remexer na tumba.
Ao vivo, essa turma é fantástica. As dezenas de vídeos da banda espalhados pelo Youtube comprovam isso.
Aqui vai uma palhinha. Quem tiver mais informações, que vá postando aí...
Produzi esta matéria sobre o disco novo do Skank para a capa do Jornal da Paraíba da última quarta-feira (8). Gostei bastante do disco novo e, além da matéria, acrescento quatro músicas para o deleite de vocês, meus seis leitores (dois abandonaram o Meu Blog sem dó, nem piedade).
Na balada com o Skank De volta ao estúdio com o produtor Dudu Marote, grupo grava músicas de Nando Reis, faz disco para cima e concebe um dos melhores álbuns da carreira
Foi numa festinha em São Paulo que os mineiros do Skank reencontraram um velho parceiro, Dudu Marote. Ele havia produzido dois discos da banda – ‘Calango’ (1994) e ‘O Samba Poconé’ (1996) – que fizeram muito sucesso em todo o país. ‘Calango’, por exemplo, atingiu a marca de 1,2 milhão de cópias vendidas, embaladas por hits como “Te ver”, “Pacato cidadão”, “Jackie Tequila” e a regravação de “É proibido fumar”. Depois, Dudu foi para balada e mergulhou na música eletrônica. E o Skank seguiu com seu som mineiro e simpático, produzindo um hit atrás do outro.
“Daí o Dudu fez um remix para ‘Seus passos’, que foi a última música de trabalho do nosso disco anterior, e mostramos umas músicas novas pra ele e acabamos chegando à conclusão de que, poxa, o Dudu é um cara que a gente já trabalhou, tem feito umas coisas com a gente, então, por que não oficializá-lo como produtor do novo disco?”, contou o tecladista Henrique Portugal, por telefone, ao JORNAL DA PARAÍBA.
E é assim que Dudu Marote, depois de 12 anos, voltou a trabalhar com o Skank. “O Dudu é um cara que tá completamente inserido nesse contexto da música eletrônica e essa união com o nosso som, que é um som mais orgânico, resultou em ‘Estandarte’”, diz, referindo-se ao disco que está chegando às lojas por estes dias, via Sony-BMG.
‘Estandarte’ traz 12 faixas novinhas em folha, que o grupo começou a trabalhar a partir de 14 de janeiro. “Tudo que a gente pensava era: temos que fazer um disco mais pulsante”, confessa Henrique. “Esse é um disco que remete ao nosso passado, e é bastante variado, musicalmente falando. Usando uma expressão que o Samuel (Rosa, vocalista) tem usado bastante, este é um disco mulato”, descreve o tecladista.
Com a mesma formação há 17 anos e até os mesmos parceiros, como o letrista Chico Amaral, que assina metade do repertório do CD, o Skank apresenta um disco repleto de hits certeiros e pra cima, baseados na ingenuidade do rock dos anos 1960 (faixas como “Pára-raio” tem um quê de Jovem Guarda) em baladas de amores inabaláveis. Boa parte das músicas foi gravada no estúdio depois de amaciadas em shows ao vivo.
Boa parte desses hits, aliás, vem da parceria de Samuel com Nando Reis. “O Nando Reis vem sendo parceiro nosso desde ‘Uma partida de futebol’. Neste disco, ele tem quatro músicas, talvez porque desta vez ele teve mais tempo para se dedicar”, comenta Henrique. São dele, por exemplo, a faixa de abertura (a citada “Pára-raio”), o single “Ainda gosto dela” (com Negra Li nos vocais), a balada “Sultimente”, cuja sonoridade não disfarça a paternidade do ex-Titãs, e “Renascença”, que encerra o disco.
Mas ‘Estandarte’ não se resume a Nando Reis. “Chão”, com sua carga eletrônica, que lembra um pouco “Discothèque”, do U2, é um dos bons momentos do álbum, ao lado de “Canção áspera” e seu forte acento para o The Police, e a balada “Noites de um verão qualquer. “Escravo” remete, de imediato, a um dos maiores sucessos do Skank, “Mandrake e os cubanos”, talvez na política de se reinventar da banda. E nessa política, umas decisões mais acertadas foi o reencontro do Marote. O resultado é um dos melhores álbuns do Skank.
Mineiros vão lançar vinil e webradio
A capa de ‘Estandarte’ é uma atração à parte. O Skank sempre teve uma atenção especial para com a arte de seus álbuns. “A gente sempre entendeu que a música é apenas parte da obra”, dispara Henrique Portugal. Através do empresário da banda, Fernando Furtado, o Skank chegou a Rafael Silveira, que criou não só a capa do disco novo, mas vários desenhos internos, tudo dentro de uma estética pop-retrô.
“O Rafael eu já conhecia do Frente (o tecladista do Skank apresenta um programa com bandas independentes no MySpace.com.br). Ele faz parte de uma banda lá de Curitiba chamada Los Dianos, cujos clipes são dirigidos por ele mesmo. Os desenhos que ele faz são ótimos”, elogia Henrique.
A arte de Rafael para a capa de ‘Estandarte’ deve ganhar maior relevância no LP que o grupo e a Sony-BMG planejam lançar. De acordo com Henrique, o novo álbum deve sair em vinil, assim como o primeiro disco – que à época saiu direto em CD. “O nosso primeiro disco (o homônimo Skank) deve sair em vinil muito em breve. Só faltam alguns detalhes para o LP estar nas lojas”, informa o tecladista.
O LP está sendo remasterizado a partir da gravação do disco independente – aquele que levantou a moral do grupo mineiro, com a expressiva venda de 10 mil cópias, o que levou o grupo a assinar com o selo Chaos. “O independente foi gravado em equipamentos analógicos, tem um som diferente do que saiu pela Sony”, explica o tecladista. Não é só na onda nostálgica que o Skank embarca. O grupo, antenadíssimo com as novas tecnologias, anuncia que ‘Estandarte’ vai sair junto com um celular (o chamado álbum “embarcado”). A banda lança também um livro de partituras e ainda uma webradio, ainda este mês, no site oficial.
“A gente tem muita coisa gravada, desde o nosso primeiro show, em 1991. Então pensamos: por que não disponibilizar uma ou duas faixas desse disco, e também gravações raras, como uma versão especial para ‘Uma partida de futebol’?”, conta Henrique. “Mas a webradio não vai ter só as coisas do Skank. Vamos colocar lá artistas que a gente gosta e também bandas novas”. (AC)
Ufa! Tempo é algo tão precioso agora que eu trocaria por uma Playboy autografada da Carol Castro. Alguém se habilita?
Nesses dias, entre a reta final das eleições, a reta final da especialização e, principalmente, a reta final do casamento, eu ainda consegui engodar um tantinho a minha coleção de DVDs.
Não lembro agora se eu vos falei sou colecionador de CD e DVDs, essas coisas velhas que ninguém mais compra – mas ainda usa.
Gosto de tudo originalzinho, restaurado, remasterizado, limpo e cheiroso.
Aqui em João Pessoa, duas Ribaltas – tradicional rede de videolocadoras da cidade – fechou e botou o acervo à venda na loja do Carrefour a preços módicos de R$ 10 e R$ 5.
Comprei algumas coisas lá...
O Rei Leão, edição dupla. Sim, o desenho da Disney que sua filha adora, e eu também gosto. E tenho 33 anos de idade! O DVD está fora de catálogo e chega a ser vendido por R$ 150 em sites como o Mercado Livre.
Acho O Rei Leão uma das melhores histórias da Disney. Tem um enredo forte (a cena em que o leão do mal mate o Rei Leão é pau com as duas mãos, sobretudo se você é uma criança), as músicas são excelentes (refiro-me às originais, em inglês) e o DVD é muito bem servido.
Na linha animação, também peguei Cinderela (Edição Especial) e na Americanas, Aristogatas, também Edição Especial. Aristogatas vi no mesmo dia que comprei. Ele tem um desenho mais rebuscado, e tem um enredo mais rebuscado também. Se compararmos com O Rei Leão, acho este mais universal, fala para um público mais abrangente. Aristogatas, para começar, se passa na França e evoca, como o próprio nome já diz, todo esse ar aristocrata, um desenho mais refinado. Claro, não deixa de ser uma ótima pedida para as crianças, e para os fãs de jazz como eu, um deleite, já que a música, aqui, é o carro chefe.
Os outros filmes são Mandando Bala (um dos filmes mais absurdamente divertidos que vi nos últimos tempos), Bobby (adoro filmes que costuram várias histórias de personagens aparentemente distintos), O Homem Que Não Estava Lá (que nunca vi, comprei só porque é um noir, gênero que eu adoro, dos irmãos Cohen, que também gosto pacas) e um tal Poder da Mídia – as fotos que cada um são essas aí abaixo, na ordem em que aparecem no texto.
Para fechar o pacote, peguei por lá Leões e Cordeiros, com Maryl Streep (impecável), Tom Cruise e Robert Redford. Comprei usado porque nas lojas, você só encontra esse filme numa capinha fininha, tipo essas de camelô. Foi uma estratégia da Fox (chamada Fox Slim) que para colecionadores como eu é uma tremenda burrada. Afinal, como eu vou misturar meus filmes em caixas normais com essas versões de luxo de produtos piratas. Eu realmente não entendo porque eles fizeram isso. Graças ao Fox Slim eu comprei Leões e Cordeiros e Extermínio 2 usados. Queria muito ter Os Simpsons, o filme, mas me recuso.
Leões e Cordeiros é um filme que mistura política americana e jornalismo. Se você é jornalista, ou pensa em um dia juntar-se ao time, veja este filme com bastante cuidado. Streep é uma jornalista de um grande jornal que chega ao senado para entrevistar o senador Tom Cruise. Redford é um professor idealista. Pegue esses três personagens e você terá uma ótima reflexão da relação entre poder e opinião pública nos Estados Unidos que, digo de cátedra, não é nem um pouco diferente daqui.
Aqui vai o trailer do filme:
Leões e Cordeiros me levou ao último filme dessa feira. O Informante é um filme que eu não me lembro de ter visto. Mas colegas jornalistas já me disseram que na parte da minha coleção reservada a filmes sobre a arte de fazer um jornal diário – seja ele de papel, na TV, no rádio ou na internet – O Informante, estrelado por Al Pacino e Russell Crowe, é obrigatório. É o tipo de filme que vai diretinho na questão liberdade de imprensa x liberdade de empresa. Não posso dar detalhes porque ainda não o vi.
Aqui está o trailer dele:
Bem, aqui estão as sugestões. Espero que vocês gostem e, quem já viu, pode comentá-los por aqui.