quarta-feira, 6 de agosto de 2008

Num futuro não muito distante...

Eu acredito que, só no e-mail do jornal, cheguem por volta de 200 e-mails/dias. Isso é bastante coisa.

Hoje, ao abri-lo, me deparei com o seguinte material de divulgação: “Robôs Como Enfermeiros De Idosos Não Serão Mais Enredo de Filmes de Ficção”.

Segundo release, um especialista prevê que, em 2050, teremos robôs, e não mais as belas e gentis enfermeiras, cuidando dos velhinhos. O que é uma pena.

Em 2050, eu serei um velhinho de 75 anos. Isso se eu criar vergonha na cara, voltar pra academia e deixar de comer no McDonalds.

Aqui está o texto, na íntegra:

ROBÔS COMO ENFERMEIROS DE IDOSOS NÃO SERÃO MAIS
ENREDO DE FILMES DE FICÇÃO


PhD em Engenharia Mecânica, Marco Antônio Meggiolaro prevê esse cenário até 2050 durante palestra no I Festival de Tecnologia de Petrópolis

Você já se imaginou andando calmamente pelas ruas da cidade e se deparar com um robô segurando a mão de uma simpática “velhinha”? Ou ter conhecimento de alguém que tenha passado por uma cirurgia à distância? Pois bem, segundo previsões dos estudiosos em inteligência artificial, essas duas realidades serão possíveis até o ano de 2050 e não mais cenas de filme de ficção. Esta foi o principal cenário desenhado pelo PhD em engenharia mecânica Marco Antônio Meggiolaro durante sua palestra “Robótica – Tendências e Aplicações Futuras”, na tarde desta terça-feira, durante o I Festival de Tecnologia de Petrópolis (FTP 2008), no auditório da Faculdade Arthur Sá Earp.

De acordo com Meggiolaro, todas as pesquisas e estudos caminham não apenas para aperfeiçoar as técnicas de robóticas, gerando melhorias na qualidade de vida das pessoas, prevenindo e combatendo doenças. Mas, sobretudo, para estabelecer sistemas que emitam informações cognitivas capazes de humanizar as máquinas. “Este é um esforço da comunidade acadêmica para que os robôs sejam aceitos pela sociedade. Ou seja, se um robô for capaz de emitir simpatia e gentileza, por exemplo, poderá ser aceito como enfermeiro por um paciente idoso”, explicou.

Maggiolaro lidera o grupo RioBotz, equipe formada por alunos da PUC-Rio e que desenvolve robôs de competição. O grupo é tricampeão da competição anual que acontece em São Francisco (EUA).

Já em palestra sob o tema "Inovação e Tecnologia: a criatividade é que conta", Clemente Nóbrega, físico e mestre em engenharia nuclear pela Universidade Federal do Rio de Janeiro disse que a inovação tecnológica que realmente conta é aquela que seja capaz de manter e ampliar a presença da empresa no mercado. Clemente lembrou a saga da Apple, que perdeu mercado nos últimos anos porque, segundo ele, se concentrou no produto e não na cadeia de valor.

Para Clemente, “tecnologia física” não dá dinheiro. ”Produto todo mundo acaba fazendo igual ou até melhor", afirmou o físico. Nóbrega ressaltou que o foco das empresas e do mercado deve ser as chamadas "tecnologias sociais". “Elas se voltam para a forma de gestão, controle de estoque e outras formas inovadoras e eficientes de se administrar um negócio”, disse.


Presidente da GE Celma, Marcelo Soares fez palestra sobre “TI & Aviação – Como a TI ajuda no desenvolvimento da empresa” e destacou a importância do Sistema de Gestão Empresarial. “Até 2009, o Sistema de Gestão Empresarial (SAP) estará em pleno vapor na GE Celma, esta é a prioridade da empresa e um dos grandes investimentos em tecnologia que estamos fazendo. A Tecnologia da Informação nos ajuda planejar a produção, planejar os materiais que serão usados, garantir a qualidade do serviço e controlar os gastos, conseqüentemente, aumenta o faturamento da empresa”, afirmou Marcelo Soares. Este ano, a GE Celma pretende revisar 330 turbinas de avião.

Vice-presidente da Gartner, Ione de Almeida Coco deu palestra com o tema “2018: os Digital Natives Crescem e Governam o Mundo” e acredita que daqui a 10 anos os clientes serão muito mais exigentes que hoje em dia. “Os Nativos Digitais — jovens que nascem com computador em casa, que convivem com a tecnologia desde criança — já estão no campo de trabalho e, em 10 anos, serão gerentes e com isso as estruturas empresariais seguramente não serão as mesmas que hoje. A empresa passará de linear para uma empresa interativa, a padronização vai cair. Os clientes serão mais exigentes e, por isso, os produtos serão customizados”, prevê Ione.

2 comentários:

Gil de todos os dias disse...

é... e se você não fizer nada disso - tomar vegonha na cara bl´blá blá - talvez precise de um robôzinho desses! =)
eu já vou mandar reservar o meu. já me mandaram tomar vegonha na cara também, mas eu não sei onde vende. é em latinha ou em garrafa??
se tu achar, me avisa!

Unknown disse...

Muitíssimo engraçada a parte do texto em que você diz "belas e gentis". É...esses filmes de Hollywood enganam que é uma 'belezura'! hihihihihi