Aqui vocês encontram o texto, na íntegra, e um trecho em áudio do papo que eu tive com ele.
“Eu queria conhecer o Kassin”
Por: ANDRÉ CANANÉA
- SOTAQUE BRASILEIRO - Josh Rouse disse que é fã
- de Jorge Ben Jor e revelou que seu próximo disco
- terá uma sonoridade afro-brasileira
Lá fora, a imprensa estrangeira não pára de elogiar o talento e as composições de um norte-americano chamado Josh Rouse. Com pouco mais de 10 anos de carreira e oito álbuns lançados (apenas um deles chegou por aqui, ‘Home’, de 2000), Josh ainda é um nome relativamente desconhecido no Brasil, embora tenha canções em filmes consagrados, como ‘Vanilla Sky,’ e na série ‘House’. Mas isso pode mudar esta semana, quando o cantor e compositor chegar aqui para dois shows, um em São Paulo (sexta-feira) e outro em Natal, no encerramento do festival Mada (sábado).
Ele nasceu no condado de Paxton, Nebrasca, há 36 anos. Depois de ter percorrido meio Estados Unidos, fixou residência numa pequena cidade da costa do Mediterrâneo, na Espanha, terra da esposa dele. De lá, Josh falou, por telefone, com o JORNAL DA PARAÍBA, em uma das quatro entrevistas que deu para o Brasil, uma semana antes de sua chegada. “Eu espero me divertir bastante por aí e espero que o público goste das músicas. Eu sempre fui muito fascinado pelo Brasil”, declarou.
Josh vem pela primeira vez ao país, mas a nossa música lhe é bastante familiar. Fã de Jorge Ben Jor, Antonio Carlos Jobim, João Gilberto, Luis Bonfá e Gilberto Gil, ele tem até um disco (‘Subtítulo’, assim mesmo em português, de 2006) inspirado na Bossa Nova. “Rola entre os músicos dos Estados Unidos, quem tem bom gosto para música, gosta de música brasileira. Foi assim que eu os conheci, pelos meus amigos”, comenta.
Josh Rouse vai passar só quatro dias no Brasil. Diz que, se tiver tempo, vai comprar uns discos de música brasileira e gostaria de conhecer Kassin, o arrojado músico e produtor responsável por discos como ‘Cê’ (Caetano Veloso), ‘Ventura’ (Los Hermanos) e ‘Sim’ (Vanessa da Mata). A reportagem informou que Josh fará seu segundo show numa região que é conhecida pelo forró. “Forró!”, vibra, com sotaque português. “Eu conheço o Forro in The Dark (grupo formado por brasileiros em Nova York). Parece com o nosso country”, compara.
O show dele, no Brasil, será um apanhado dos seus últimos quatro álbuns: o citado ‘Subtítulo’ mais 1972 (2003), ‘Nashiville’ (2005) e o novo ‘Country Mouse City House’ (2007) - no www.myspace.com/joshrouse dá para conhecer algumas músicas. E já que ele gosta tanto de música brasileira, será que vai rolar algum cover verde-amarelo? “Provavelmente não. Eu estou na Espanha e minha banda está nos Estados Unidos, então não teremos tempo para ensaiar nada”, justifica.
Cada álbum de Josh Rouse tem uma sonoridade bem peculiar. “Eu gosto que cada disco soe diferente”, confirma. Se ele mergulhou na Bossa Nova em ‘Subtítulo’, em ‘Country Mouse...’ as canções navegam no folk e no soft rock. “Meu próximo disco vai soar bem brasileiro”, revela. “Terá letras em espanhol e será bem percussivo, com sonoridades que remetem a uma percussão afro-brasileira”. O disco, entretanto, só deverá sair em 2010.
Ouça um trecho da entrevista apertando o play abaixo.
Ele nasceu no condado de Paxton, Nebrasca, há 36 anos. Depois de ter percorrido meio Estados Unidos, fixou residência numa pequena cidade da costa do Mediterrâneo, na Espanha, terra da esposa dele. De lá, Josh falou, por telefone, com o JORNAL DA PARAÍBA, em uma das quatro entrevistas que deu para o Brasil, uma semana antes de sua chegada. “Eu espero me divertir bastante por aí e espero que o público goste das músicas. Eu sempre fui muito fascinado pelo Brasil”, declarou.
Josh vem pela primeira vez ao país, mas a nossa música lhe é bastante familiar. Fã de Jorge Ben Jor, Antonio Carlos Jobim, João Gilberto, Luis Bonfá e Gilberto Gil, ele tem até um disco (‘Subtítulo’, assim mesmo em português, de 2006) inspirado na Bossa Nova. “Rola entre os músicos dos Estados Unidos, quem tem bom gosto para música, gosta de música brasileira. Foi assim que eu os conheci, pelos meus amigos”, comenta.
Josh Rouse vai passar só quatro dias no Brasil. Diz que, se tiver tempo, vai comprar uns discos de música brasileira e gostaria de conhecer Kassin, o arrojado músico e produtor responsável por discos como ‘Cê’ (Caetano Veloso), ‘Ventura’ (Los Hermanos) e ‘Sim’ (Vanessa da Mata). A reportagem informou que Josh fará seu segundo show numa região que é conhecida pelo forró. “Forró!”, vibra, com sotaque português. “Eu conheço o Forro in The Dark (grupo formado por brasileiros em Nova York). Parece com o nosso country”, compara.
O show dele, no Brasil, será um apanhado dos seus últimos quatro álbuns: o citado ‘Subtítulo’ mais 1972 (2003), ‘Nashiville’ (2005) e o novo ‘Country Mouse City House’ (2007) - no www.myspace.com/joshrouse dá para conhecer algumas músicas. E já que ele gosta tanto de música brasileira, será que vai rolar algum cover verde-amarelo? “Provavelmente não. Eu estou na Espanha e minha banda está nos Estados Unidos, então não teremos tempo para ensaiar nada”, justifica.
Cada álbum de Josh Rouse tem uma sonoridade bem peculiar. “Eu gosto que cada disco soe diferente”, confirma. Se ele mergulhou na Bossa Nova em ‘Subtítulo’, em ‘Country Mouse...’ as canções navegam no folk e no soft rock. “Meu próximo disco vai soar bem brasileiro”, revela. “Terá letras em espanhol e será bem percussivo, com sonoridades que remetem a uma percussão afro-brasileira”. O disco, entretanto, só deverá sair em 2010.
Ouça um trecho da entrevista apertando o play abaixo.
Um comentário:
Man, you made may day! listening to one of my friends interviewing someone so important in English, it´s fucking cool! Keep going on this way!
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